diário dos vivos [fragmento]
I.
a primeira vez que morri foi um fiasco. era pra ser morte de
respeito, com obituário e pompa, com velório, viúvas, carpideiras e credores.
sempre almejei alguma seriedade na minha vida – e por isso resolvi que
morreria. decidi de véspera: amanhã morro. dormi um sono solene, daqueles em
que a gente vai antevendo honrarias e comoção. no dia seguinte nem café da
manhã tomei, só um copo de leite gelado: queria estar leve. os de casa
estranharam de início, mas logo depois deram de ombros. se o velho quer fazer regime,
deixa ele. olharam na folhinha para ver se era segunda-feira. não era. ano novo
tinha passado já faz tempo. deixa ele. fui ao quintal, acendi um cigarro e
sentei embaixo da mangueira. seria ali, estava decidido...
Para ler o restante, adquira o livro Diário dos vivos e outros escritos, publicado pela Editora Penalux, set. 2019, no site a seguir:
https://www.editorapenalux.com.br/loja/contos/diario-dos-vivos-e-outros-escritos
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